No ano de 1988, (puxa vida, lá se vão vinte e um anos, não é brincadeira...) nascia no Município de Miracatu, o C.S.F.C. (Centro de Saúde Futebol Clube). Isso mesmo, era o time do Vado. Naquele ano, vários funcionários da saúde resolveram inscrever um time no campeonato local. O time era bom, durou vários anos e infelizmente já não existe mais. Porém, deixou uma história de muitas vitórias, alguns títulos e outras tantas "aventuras" da nossa várzea. Lembro-me do CS com carinho, pois foi meu primeiro contato, de fato, com a várzea em Miracatu, pois (como eu gosto de desenhar), me convidaram para inventar um emblema para o time. O desenho era simples, tinha uma cobra enrolada em uma bola, o ano 1988 e as iniciais CSFC. Lembro-me de ter ficado muito orgulhoso de ver o desenho na camisa verde, branca e preta. Acompanhei muitos jogos no CS. Bem antes disso, voltando mais a "fita", ainda me lembro de tempos felizes em que o evento mais esperado, mais ansiosamente aguardado por todos do Bairro, ali em Cedro, Juquiá, era quando vinha nos "visitar" o temido, o admirável, Falcão de São Vicente!!! Sim, o Falcáo de São Vicente. Meu amigos, vocês não tem noção o que era esse jogo pra nós de Cedro. Era um verdadeiro evento. Além do jogo ser um "pega", eram bons jogos, primeiro e segundo quadros, puxa vida, passávamos o dia inteiro no campo. Eu não jogava, assitia a tudo desde o primeiro apito do juiz até o quando o sol se punha no horizonte, levando consigo a "delegação" vicentina que prometia voltar no próximo ano. E muitas vezes voltou, e todas as vezes foi algo especial para mim. Era realmente algo de feliz para aquele bairro. Ainda me lembro das sardinhas na brasa que eles, do Falcão, ofereciam para nós ali, ali mesmo na pracinha. Armavam a churrasqueira e pronto! A brincadeira tava "armada". Os resultados dos jogos? Não me lembro...também, pudera. Mas, o importante sempre foi a mágica que essa visita nos proporcionava. Vale, gente boa, já falei demais. Vamos guardar assunto para as próximas. Miracatu, 16 de junho de 2009. Cronista: Apollo Rendón
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