Olá, gente boa! Vim contar-lhes mais uns "causos"... Ainda me lembro de quando o Cedro foi fazer um jogo lá no Divisor, entre Biguá e Iguape e na volta a Toyota que levava os "atletas" perdeu o freio na serrinha...imaginem só... foi um tal de "neguinho" pular de cima da carroceria... ainda bem que nada de mais grave ocorreu naquele dia, ficando apenas a lembrança que hoje torna-se cômica (mas que poderia ter sido uma tragédia...).
O Cedro Futebol Clube, saía para jogar em várias cidades. Me lembro de uma vez que foi jogar na Piúva (Bairro de Juquiá). Chegamos lá de toyota e não havia ninguém. O campo era uma capoeira que o mato cobria todo. Só se via banana e capim. De repente começou a aparecer a "delegação" adversária.
O árbitro era daquele que apitava com o facão na cinta... (não, não era para matar ninguém, Deus nos proteja!!!), era para ir abrindo picada no meio do campo... Pois é, gente amiga, é sério se não fosse cômico. E o saudoso "seu" Conterra, homem bom... me lembro que quando o assunto era futebol, o técnico era ele, ou seja, seu nome era o primeiro a ser lembrado.
"Hoje vamo diputá uma pôa de honra lá em Piuíbe", dizia ele, com a sua lingua presa. Ele se referia a uma prova de honra que o Cedro disputaria na cidade de Peruíbe naquele dia. Como era gostoso aquele tempo. O futebol varzeano por estas bandas sempre foi encarado com muita seriedade por pessoaas apaixonadas por futebol assim como ele: "seu" Conterra, "seu" Divino, meu avô "seu" Jacyr.
Enfim, muitos outros homens que foram e sempre serão história para nós. Naquele dia voltamos de ônibus de Peruíbe, chegamos tarde em casa, pois o nosso amigo Juarez se perdeu de nós (essa já é outra história...). E o pagode pegou fogo aquele dia: "Azul e branco, sinal de guerra, é o Cedrão que estremece a terra..." Valeu, gente boa!
Miracatu, 08 de junho de 2009.
Colaborador: Apollo Rendón
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